Era pra ser um site sobre moda.
Mas acabou virando um site sobre qualquer coisa que me venha à cabeça. É tipo um blog, sabe?
(este site é melhor visualizado no Internet Explorer)
Ok, minha obsessão por voltar ao passado está tão insana quanto àquelas voltas que o Super-Homem deu em torno da Terra para fazer o tempo voltar. Não sei bem se foi isso o que aconteceu, mas eu tenho essa memória (vagamente) registrada na cabeça.
Desenterrei um radim aqui em casa, nem tão velho assim. Ele tem entrada pra pen-drive e não aceita pilhas (o que eu acho um ultraje).
Daí, enquanto escrevo aqui, ele toca, com aquela sonoridade típica de um radinho de antena, "Borderline" da Madonna. É muita satisfação, meu povo. Meus gatos se espalham sobre a cama, uma bela chuva de verão cai, me preocupando com quem ainda não chegou em casa. Nem mesmo os comerciais me desanimam.
Lembro de uma amiga me indicando uma rádio na internet, e o quanto aquilo era "novidade". Ouvi muito (era a Accuradio) e meu canal favorito era "Alternative 80's", sendo substituído por "1920 e 30's Jazz", alguns anos mais tarde. Depois, não sei o que aconteceu, ou, como diz o povo, aconteceu a vida.
Meio que parei de ouvir música. Ou ouvia no Youtube. Nunca consegui me adaptar ao Spotfy: a ideia de pagar para ouvir música nunca me contemplou.
Ouvi um pouco também no Amazon Music.
Porém, pouca coisa consegue ser tão aleatória, previsível e imprevisível ao mesmo tempo que uma boa rádio sintonizada à moda antiga, pelo dial.
São aquelas músicas que você nunca ia colocar para tocar, mas quando tocam, você gosta. Você não sabe o nome do cantor nem da canção, mas você sabe que gosta, desde sempre.
É como voltar a ser criança por uns instantes. Deixa que os outros decidam o que vai tocar. Você simplesmente embarca, alegre, no barquinho de papel (que você fez em dobradura) e navega pelas ondas do rádio. Sim, essa frase foi propositalmente over.
Aguenta a música ruim, que daqui a pouco vem uma boa.
Passando rapidamente para dizer que, recentemente o que tenho visto mais é Star Trek.
Eu vi Merlí Sapere Aude, é legal, mas achei meio drama e meio corrido.
Devo ter visto algum filme que deletei da memória. Não tive paciência para a segunda temporada de "Anéis de Poder".
Mas, por causa do Prodigy, acabei ficando com saudades e recomecei a assistir, simultaneamente, a Next Generation, a Deep Space Nine e a Voyager.
Sensacional. Eu também vi uns capítulos da Strange New Worlds, mas na casa de outra pessoa, que assina a Paramount. Eu não assino, por isso não deu para continuar. Mas achei legal que tenha algo que eu não vi ainda rolando por aí.
Mas tentei ver o filme Star Trek de 2009 e parei na metade, razões desconhecidas. Ou talvez eu tenha achado meio chato. Pode ser.
Bom, é isso. Eu como, durmo, estudo e vejo Star Trek. Além disso, faço uns exerciciozinhos beeeeem leves.
Terminei de ler "As Minas do Rei Salomão", é divertidíssimo. Foi pros top favoritos ficções infanto-juvenis do século XIX que eu tanto amo ler.
Meus gatos dormem, na hora que eu for dormir, eles vão começar a aloprar.
É isso, só pra não ficar muito tempo sem escrever por aqui.
Ainda não aprendi a cantar "I wanna know what love iiiiiis... I want you to show meeeee...". Mas vou aprender.
Beijos e até a próxima.
Armin Shimerman como Quark, na Deep Space Nine. Um dos melhores personagens de toda a franquia! Podemos dizer que ele está de cardigan?
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Sábado, 31 de agosto de 2024.
Oops! I did it again.
Ai, que coisa. Paguei mico nas redes sociais de novo. Claro que ninguém se importa, só eu. E nem devem ter considerado que eu paguei mico, só eu.
Escrever aqui era uma forma de fugir das redes sociais. Mas eu continuo entrando e escrevendo coisas das quais me arrependo e passsando dias sentindo ansiedade. Um ciclo vicioso muito maléfico para minha saúde mental. Preciso urgentemente parar.
Eu escrevi lá algumas opiniões sobre o quão chato o Instagram é. Muita gente concordou. Mas fiquei com medo de ofender amigos que acabaram de entrar na referida rede, para divulgar seus trabalhos. Daí, postei um pedido de desculpas. Afff.
O Instagram e o Facebook realmente fazem muito mal para mim. Mas não é de hoje. Desde o Fotolog, MSN, Orkut, eu já tinha problemas com o formato rede social. O MSN nem era rede social, mas acabava sendo uma extensão do Fotolog, porque houve um breve período de empolgação que adicionávamos estranhos/semi-estranhos no chat. Eu perdi a conta de quantas contas já tive do Facebook. Eu deletava e criava outra. Uma chatice.
Hoje o país está falando sobre o fim da rede Twitter no Brasil. Sim, eu sei, já tem outro nome, mas ninguém usa o nome novo.
Há muitos anos já não tenho Twitter, não deu muito certo para mim. Uma vez, vi uma frase engraçada, alguém famoso disse que o Twitter servia para você ser odiado de perto pelos seus "fãs". Muito bem colocado.
O brasileiro adora uma rede social. Adoramos ficar nessa gigante vila do Chaves, um maldizendo o outro. Pela madrugada, de onde tiramos isso?
Dei uma pesquisada sobre o Neocities no Google News. Não apareceu nenhuma notícia em português. A imprensa brasileira não conhece o Neocities, e, quer saber? Que bom, né?
Bom, nem sei mais o que escrever. Só uns poucos amigos (talvez) lêem isso e é melhor assim. Apesar do site ser abertíssimo, o fato de não haver curtidas e comentários me faz me sentir mais anônima. Embora por aqui não se veja muito anonimato. Contradições da vida de quem quer escrever, mas não quer ter um ataque de ansiedade cada vez que posta alguma coisa. Ufa.
Tomara que o Neocities exista por muito tempo. Acabo sendo mais elegante por aqui (risos). E não, eu não me importo com o fim do Twitter, assim como não me importava com ele quando ainda existia no Brasil.
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Domingo, 25 de agosto de 2024.
Star Trek Prodigy
Oi, pessoal, hoje o texto será curto porque estou com cansaço de telas. Acabei de ver 2 horas do desenho animado Prodigy, da série Star Trek (os últimos quatro episódios da primeira temporada).
É mais pra dizer que vale a pena assistir. Nos últimos dias, sem dúvida, foi a coisa mais legal que eu assisti.
Eu não sei muito bem por que gosto tanto das séries da franquia Star Trek. A única coisa que sei é que gosto demais, e assisto compulsivamente a cada uma das séries já há alguns anos. Fui seguindo a ordem: primeiro a original, depois a Next Generation, a Voyager, a Deep Space Nine, a Enterprise, a Discovery, Picard e agora a animação Prodigy. Confesso que não assisti a animação antiga, com o elenco original (bem, devo fazer isso em breve). E os filmes com o elenco da série original eu também não vi ainda. Ah, e a última temporada da Discovery ficou de fora (por motivos financeiros).
A Prodigy tem várias referências ao passado da série. Isso é um deleite para os fãs, é claro.
Nós fãs, adoramos uma referência. Também gostamos de ver nossos personagens favoritos envelhecerem conosco. Não estamos sozinhos nessa.
Além disso, pode ser bem bacana assistir com os filhos, caso você tenha filhos. Meus gatos não se interessaram muito (risos). Tem um personagem que é uma espécie gato, mas infelizmente o papel dele é pequeno. Acho que é o único defeito.
Eu também assisti a Emily in Paris, que cumpre o papel de ser a bobeira eleita para esquecer de tudo, mas aquela sensação de constrangimento ao ver algo tão tão boboca meio que nos coloca de volta na realidade. Mas eu vi. E também estou vendo That Nineties Show, que é tão boboca quanto, mas eu me sinto menos constrangida, uma vez que a série parece saber que foi feita para ser boboca. Vocês sabem que eu gosto de coisas bobocas.
Mas Prodigy não é bobo, é bem legal. Faz a gente se desligar dos nossos próprios problemas sem se sentir um alienado bobão.
Assistam, vale a pena.
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Quarta-feira, 14 de agosto de 2024.
A Muito Esperada Volta do Orkut
Sim, eu também estou esperando a volta do Orkut.
Em janeiro de 2004, o engenheiro de software Orkut Büyükkökten criou a rede social que levava seu nome, o Orkut. Em poucos meses, já contava com sei-lá-quantos usuários, e, é claro, eu estava entre eles.
É uma época da qual quem viveu tem muitas saudades, é inevitável. Esses dias, ele esteve no Brasil e falou sobre os planos de voltar com a rede.
Büyükkökten acabou virando um porta-voz de toda uma geração de insatisfeitos com os rumos tomados nos últimos anos pela tecnologia, chamemos assim, de interação social. Nem vou me alongar nisso, porque, se estou aqui escrevendo num site onde não tem como ninguém comentar, que faz menção ao finado "GeoCities" (que teria hoje trinta anos, se ainda funcionasse), que tem que ser escrito em HTML (o que eu faço de maneira muito rudimentar), que não tem como saber quantas pessoas visitaram (nem quem visitou) e que não tem como curtir, seguir ou qualquer coisa do tipo, é porque eu sinto saudades da internet de vinte anos atrás. E do barulhinho que fazia quando a gente conectava, depois da meia noite, porque aí pagava um pulso só. Hoje em dia, nem telefone fixo a gente tem mais. Que decadência.
Eu não sou do tipo de pessoa que se deslumbra com smartphones de última geração que só servem para a gente andar com medo na rua, e perder nosso precioso tempo olhando o Instagram ou verificando se há mensagens no Whatsapp e percebendo que, a cada dia que passa, menos mensagens te mandam.
Quando dependíamos do telefone fixo, do orelhão, ou mesmo do celular antigo (o que não é smart), do pager, do telefone do emprego do amigo, do vizinho da amiga, das cartas, dos e-mails, do Skype, enfim, falávamos mais com nossos amigos. O Whatsapp, o Facebook e o Instagram, ou seja, a META, transformou nossas relações e comunicações em algo frio, insosso e cada vez mais distante.
Há ainda aqueles que tentam, em vão, se utilizar dessas ferramentas para ter uma real interação, mas isso é muito difícil. Depois de 50 minutos de comerciais, você está tão cansado que não quer mais falar com ninguém, interagir com ninguém. Por isso, essas redes se tornaram um engodo que velhos, como eu, não aguentam mais. Por isso temos saudades do Orkut.
Mas é claro, além de Orkut, eu gostaria que algumas outras coisas de 2004 voltassem. Lá vai:
- O MSN, é claro! E a possibilidade de desenhar nosso próprio "emotion" (não era "emoji", era "emotion" e sim, desenhar seu próprio era possível).
- O email das tias todo em Power Point com piadas do arco da velha e mensagens de paz, amor e luz.
- A ferramenta "Skype me" do Skype, fazendo com que a gente ficasse disponível para conversar com qualquer pessoa do mundo que estivesse, naquele momento, tão à toa quanto você. Aliás, um Skype que fosse do Skype, e não uma fusão mal sucedida com o MSN, feita de qualquer jeito pela Microsoft (foi mal aê, galeraaa).
- Meus 26 anos. Deeeeus, como eu queria ter 26 anos de novo.
- Calças de cintura baixa (você achou que eu ia esquecer, né?)
- Web sites tão bem bolados que pareciam uma obra de arte (isso existiu, juro).
- Macromedia Flash MX. Acabaram com o Flash, isso foi uma facada profunda no meu peito.
- O curso de Web Design que eu fiz no Senai de Brasília. Às vezes, tenho vontade de voltar no tempo e fazer aquelas aulas de novo, de tão gostoso que era.
- O Windows XP - o melhoooooor Windows já feito.
- O Windows Movie Maker do Windows XP - o melhooooor programa de edição já feito.
- O Fotolog (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
Ah, enfim, tem muito mais coisas que eu poderia escrever, mas eu ia começar a falar sobre coisas muito sérias, momentos que dão muita tristeza por terem passado, e daí, eu perderia meu objetivo de escrever algo leve e bobo, ainda que nostálgico.
Eu escrevo aqui para fugir da seriedade das coisas.
E, antes de me despedir, quero dizer que eu adoro o estilo das roupas do Orkut Büyükkökten.
Volta, 2004!!!
PS: Acabei de ver que eu tenho como saber quantas visualizações o site teve (embora a maioria seja eu mesma conferindo como ficou) e descobri que tenho 1 seguidor!!! :D
PS2: Não fiz esses gifs em 2004, mas acho que foi nesse ano que aprendi a fazer. Foram feitos com o saudoso flash. Resolvi ilustrar a postagem com eles pois os gifs são tãããõ retrô, não é mesmo?
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Segunda-feira, 15 de julho de 2024.
Você é fã do Robert Zemeckis e não sabia
Você, eu, e todo mundo que foi criança na década de oitenta e também um adolescente crianção na década de noventa (meu caso). Hoje eu estava com vontade de assistir alguma coisa leve e com energias positivas. Acabei deixando "Expresso Polar" rolando, sem muitas pretensões. Bom, achei o filme bacana (a animação ultra-realista é meio esquisita, mas a gente se acostuma) e no final, enxugadas umas lagrimazinhas que escorreram bem de leve dos meus olhos, reparo que o nome do diretor não me é estranho. Enfim, ouvi falar desse cara recentemente, mas quem é ele mesmo?
Robert Zemeckis, um cara de quem você também é fã, acredite em mim. Da lista dos variados filmes que ele dirigiu (alguns ele escreveu o roteiro também), você há de achar algum icônico da sua infância ou adolescência. Você pode visitar a página dele no IMDB para conferir toda a lista, vou citar aqui só alguns clássicos da minha vida:
- Febre de Juventude: nossa, esse filme é muito minha infância, meu desejo de ver os Beatles - o que era raríssimo de conseguir na tv dos anos 80 (era muito difícil ter uma matéria de jornal ou programa em que eles aparecessem), eu me sentia como alguns desses personagens malucos que fariam qualquer coisa por um punhado de cabelo do John ou um pouco da grama que o Paul caminhou sobre. Nossa, que vontade de ver esse filme de novo!!!
- Tudo por uma esmeralda: já tem mais de trinta anos desde que vi esse filme pela última vez, mas toda vez que passava na tv eu via, eu adorava isso, sabe deus por que. Bom, deu curiosidade de ver de novo pra ver se era tudo isso, mas eu mega gostava.
- De volta para o futuro 1, 2 e 3: Ok, confesso que nunca vi o 3 inteiro. Mas o 1 e o 2 são marcos na minha vida de cinéfila, desde a minha distante infância. O 1 assisti na casa de uma prima, a gente pegou na locadora, lembro de não ter confiado no bom gosto dela quando sugeriu esse filme e depois me surpreendi com uma das produções mais divertidas que eu tinha tido então acesso. Assisti novamente há pouco tempo e sim, o filme continua muito, muito bom, top 10 melhores filmes da vida. O 2 eu assisti há mais tempo pela última vez. A primeira foi no cinema, com minha mãe, irmã, primos e tia, numa das divertidas férias que meus primos e minha tia (prima da minha mãe) iam passar o verão lá em casa. Top 10 melhores memórias da vida. Depois do filme ainda fomos comer pizza na Beira-mar, uma lanchonete que tinha um balcão onde pedíamos gostosuras e era um paraíso na terra para mim. A padaria ainda existe, mas o balcão onde serviam o melhor milk-shake, a melhor pizza, não existe mais, infelizmente. Gourmetizou. :(
- Forrest Gump: O Contador de Histórias: Esse filme é bem legal, confesso que não terminei de ver da última vez que tentei assistí-lo, mostrando para minha sobrinha. Devo ter visto no cinema, ou então no vídeo. Não lembro como ou quando eu vi da primeira vez. Achei que o filme era de 1999, mas é de 1994. Estranho, pois minha memória ainda era boa nessa época. Não sei por que apaguei da memória o dia que eu vi e com quem eu estava. Acho que vi no cinema com minha mãe, pois a gente ia muito ao cinema, mas fiquei na dúvida. Gostaria de lembrar...
- Contato: por ser uma história do Carl Sagan, esse filme vem pra essa lista. Acho que vi há vinte anos, exatamente, pegamos na locadora, eu e um namorado que eu tive que foi quem me apresentou o Carl Sagan (te devo essa, meu chapa). Tentei ler o livro, mas meu possível TDAH não permitiu que eu continuasse. Vou tentar de novo. Sobre o filme, se tem a Jodie Foster, tamo junto, ídola total!!!
- Náufrago: esse filme já é de uma época que minhas memórias ficam confusas (lembro mais da infância do que dessa época). Não lembro se vi no cinema, se peguei no vídeo nem quem viu comigo. Mas lembro do filme, de ser meio agoniante, mas eu gostei.
Agora dá um confere nas outras coisas que o Robert Zemeckis dirigiu e/ou escreveu e você vai achar outros filmes que certamente foram marcantes para você também.
1978 (o ano que eu nasci) foi um ano prolífico para o cinema ultra-jovem :D
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Sábado, 13 de julho de 2024.
Filmes de Casamento
Olá, leitores! Hoje vamos falar sobre filmes de casamento.
Ano passado eu assisti a "Quatro Casamentos e um Funeral" de novo, e gostei muito. Não lembro se vi em 2022 ou 2023, na verdade. Sei que o filme fez trinta anos agora, e eu acho que ele está muito bem para a idade. Acho que vou ver de novo hoje. :D
É que eu tenho um casamento amanhã para ir. Meio dia de um domingo, por que tornar as coisas mais fáceis para seus convidados se você pode forçá-los a acordar cedo num domingo? Não é mesmo?
Tudo bem. Finjo que minhas olheiras são uma maquiagem pós-apocalíptica e tudo fica certo.
Hoje assisti "Casamento Grego 2", achei fofo. Também revi o 1 há pouco tempo, é um filme legal.
Eu nunca me casei, ao mesmo tempo me casei várias vezes. Digo, nunca tive uma cerimônia, nem em cartório, mas eu praticamente casava quando começava a namorar, na minha distante juventude. Era um casamento não oficial, mas era um casamento.
Confesso que já tem muito tempo que não sonho mais com aquela coisa de altar, e vestido de noiva, etc. Seria legal ser a noiva numa festa junina? Acho que sim, eu ia gostar. >D
Eu comecei a ver "O Casamento do Meu Melhor Amigo" e parei, acho que achei chato. Quem sabe dou uma chance hoje, já que a ideia é entrar no espírito da coisa. Eu também sou a pessoa que falta ou chega atrasada em casamentos, pelo menos, eu fui essa pessoa. Espero que não mais.
Não tive muitos casamentos para ir de pessoas da minha idade. Me lembro de quando as amigas da minha irmã mais velha começaram a se casar, devo ter ido à mais casamentos das amigas da minha irmã do que das minhas amigas.
Acho que fui de uma geração que estava dura demais para cerimônias de casamento. Fui testemunha do casamento de uma amiga, mas foi só no cartório. A única colega de escola que eu me lembro de ter casado com grandes pompas foi uma que, na nossa adolescência, dizia que o casamento era uma instuição falida e achava graça que eu sonhava em me casar. Mas eu não fui ao casamento dela, foi em outro país. Teve o de uma colega da faculdade, acho que cheguei quando o casamento estava terminando (ai, mais um que cheguei atrasada). No mais, minhas amigas juntaram os trapos, mas não tiveram toda a cerimônia. Isso me deixa menos solitária.
Houve uma época que isso era muito importante. Para algumas pessoas ainda é. Mas meus pais mesmo, só se casaram no cartório. Eram pobres demais para fazer uma festança.
Casamentos sempre serão, apesar das sucessivas crises financeiras e recessões, um bom negócio. Pessoas se casam no meio de guerras, desastres naturais, enfim. Nada impede que a indústria do casamento continue a faturar. É como ter filhos. Os pais ficarão mais pobres, em compensação, os fabricantes de fraldas rirão à toa.
Por isso, amiguinhos, aí vai um conselho para quem quer sempre ter trabalho na vida. Aprendam a fazer vestidos de noiva. Ou arranjos de flores, bolos de três andares, bem-casados. Bufê. Decoração. Música. Em algum lugar de um casamento, há uma forma de você fazer seu ganha-pão e sair da pindaíba. Aproveitem a oportunidade. E vivam felizes pra sempre!
O fofo de "Casamento Grego 2" é que mostra um casamento de idosos, ou seja, nunca é tarde, minha gente!!!
Se esse fosse um site interativo, eu perguntaria qual o filme sobre casamentos que vocês mais gostam. Como não é, jamais saberei a opinião de vocês!!! >D
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Quarta-feira, 10 de julho de 2024.
Eu não vivo só de ver bobagens na TV. Mentira, vivo sim.
Olá, meus não assíduos leitores, como vão vocês?
Esse post era uma tentativa de limpar um pouco a minha barra e dizer que eu faço coisas além de assistir abobrinhas na TV, mas eu mesma não me convenci disso.
Bom, fim de semana passado eu fiz uma saia, depois eu ponho a foto aqui. Eu tinha um evento para ir e pouquíssimos recursos, então fiz essa saia que eu gostei bastante e, olha só, fiz de cintura alta, que eu tanto falo mal. Mas é porque ia ficar mais chiquezinho.
Outra coisa que eu ia contar é que estou há uns dois meses fazendo um curso online de história chamado "A Journey through Western Christianity: from Perscecuted Faith to Global Religion (200 -1650)" num site chamado Coursera. São vários vídeos e alguns textos, tem até legenda em português ou pelo menos tradução automática (super funciona). Como vocês podem conferir, nem só de futilidades absolutas vive esse ser que vos escreve.
Mas, voltando ao meu assunto principal (o que eu ando vendo na TV), esses dias (terá sido ontem?) eu comecei a ver um desenho no Netflix chamado "F is for Family" e sei lá porque eu gostei daquilo. Não é para crianças, ok? Se passa em 1973 (eu ainda não existia) e mostra mais uma típica família americana que também poderia ser de um outro país qualquer. Uma família de classe média baixa, pelo menos para os padrões do lugar e da época (eu acho), que vive numa boa casa, mas está sempre meio ferrada, podendo se lascar a qualquer momento.
Eu realmente não sei explicar porque gostei, tem coisas engraçadas, mas não de rir alto, HAHAHA. Se passa numa época que eu acho muito curiosa, o início da década de setenta, ou seja, a ressaca do final dos anos 60. Se parece com a minha família? Mais ou menos, mas pra menos do que pra mais, mas eu senti alguma identificação com aquilo. Freud certamente não explica...
Além disso, descobri que ver vídeos de pessoas relatando que foram abduzidas ou conversaram com extra-terrestres é algo profundamente relaxante para mim. Eu realmente esqueço de todos os meus problemas (e os problemas do mundo) vendo isso. Sério, é como zerar o cérebro, tudo some, você é transportado para outra realidade, puffffff...
Tentei começar outras séries e até outros desenhos animados, mas não rolou. Curiosamente, eu não sou muito de ver desenhos. Simpsons certamente foi o maior evento da minha geração, mas depois deles, não consegui engatar em nenhum outro.
Vi "Campeões", com o Woody Harrelson, semana passada ou a outra, gostei bastante. Se vi algum outro filme, acho que apaguei da cabeça.
Bom, é isso, ainda não sei se "F is for Family" se tornará uma decepção nos próximos episódios, espero que não. E sim, é CLAAAAARO que é tosco. Não além do que eu posso suportar, mas tem aquela dose de tosqueira que eu preciso às vezes, para parar de levar as coisas tão a sério.
É isso aí, pessoal, até o próximo post com mais sugestões de o que assistir na sua TV no seu tempo livre. Beijos!!!
PS: Estou lendo um livro bizarro do Mark Twain chamado "Um Estranho Misterioso", lançado postumamente, e pensando em abandonar a leitura porque é sombrio e eu leio na hora de dormir e fico com medo e esquece, essa postagem já acabou, chega, tchau.
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Terça-feira, 25 de junho de 2024.
Acabaram as séries, vieram os filmes
Quando acabei de assistir "Everybody Loves Raymond", fiquei órfã de séries. Não sei o que assistir. Ok, ainda tem o Seinfeld. Two Broke Girls eu já acabei também, mas a que mais deu dó de terminar foi a do Raymond. Não imaginei que ia me apegar tanto aos personagens. Viraram uma segunda família. Meio louca, como a minha. Mas que eu gosto muito.
Daí, eu comecei a ver filmes. Fazia muito tempo que eu não via filmes, eu tinha me acostumado com o formato série, em especial sitcom, e daí eu fiquei "e agora, José?" e fui ver filmes.
Bom, comecei com o Senhor dos Anéis. Assisti os três de novo (não a versão estendida, a versão normal que já é bem grandinha).
Depois, vi os três Hobbits. O primeiro eu tinha assistido no cinema, mas não lembrava de nada. Acabei gostando bastante, e deu peninha quando acabou. Bilbo Bolseiro era mais cativante do que eu imaginava. Eu queria ter um amigo tipo o Bilbo. Seria legal.
Daí, eu vi aquela série "Os Anéis de Poder", que é bacaninha, ou meio chata, mas para quem está querendo qualquer migalha do "my preciousssss" está valendo, né?
Bom, daí devo ter visto alguma coisa qualquer que eu esqueci agora. E, último domingo, eu vi "Ghostbusters: Afterlife", com a Paige, de Young Sheldon e o Mike de Stranger Things (aliás, tomando coragem para ver a última temporada, que eu jurei que não ia ver, mas até parece, né? Já estou aguardando a estréia).
Eu gostei bastante, tá? Mais do que o Ghostbusters 2016, com a Sookie de Gilmore Girls (que eu assisti no dia seguinte). Não que o da Sookie seja ruim, mas é que o Afterlife é uma espécie de continuação dos antigos, só que agora com os netos do Egon como protagonistas. Histórias adolescentes, é claro, então eu curti mais.
Daí, apareceu como sugestão para mim um filme do Spielberg que eu nem tinha ouvido falar, de 2018, "Jogador N.1".
Então, assisti hoje. Bom, o tio Spielberg sempre dá um jeito de prender nossa atenção, né? Comecei a ver achando que ia ser meio mala, que eu não ia nem chegar na metade, mas acabei vendo tudo, com pausas apenas para comer e ir no banheiro. A trilha sonora é bem legal, parece que olharam minha antiga pasta compartilhada do Soulseek e pegaram tudo (quase tudo) de lá.
Enfim, tem aventura, romance, jovens e adolescentes lutando contra uma terrível corporação e um executivo mau, muito mau. É uma ficção científica cheia de referências do mundo pop. Já viu, né? A tia aqui se amarrou.
Bom, pessoal, vou ficando por aqui, até queria escrever mais, mas minhas costas estão doendo, é a idade. Aproveitem a juventude de vocês. Eu e meus gatos mandamos beijos. Chau.
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Domingo, 12 de maio de 2024.
Pindaíba Social Clube
Para variar, hoje não tem assunto. Só para não ficar seis meses sem postar nada, decidi entrar aqui e reclamar um pouco.
Também para contar algumas novidades.
Fui no show da Madonna. Siiiim, eu fui. Não planejei, falei pra todo mundo que eu conheço que eu não ia e olha só... acabei indo. De graça, a gente até se esforça.
Não que eu não goste da cantora. Gosto bastante, toda uma vida com músicas dela de trilha sonora. Fã desde criança, desde que eu nem sabia que era fã.
Ah, sobre o título. Essa fase financeira ruim parece que não passa. Ai, ai, ai.
Muita coisa acontecendo no Brasil e no mundo. Não vou falar sobre nada disso. Meu desejo é apenas que tudo melhore.
Não sei como acabei parando numa ingrata página do Daily Mail com fotos de como certas celebridades seriam se não tivessem feito plástica. Os resultados não eram lá muito bonitos, mas me convenceram de que o melhor é nunca fazer plástica.
Como eu sempre digo, das raríssimas vezes que ser pobre é vantagem.
Tenho assistido TWO BROKE GIRLS. Já estou na temporada final, então as risadas são mais raras. Mas me fez rir alto várias vezes. Exagera na tosqueira? Frequentemente. Tem piadas inapropriadas e de mau gosto? Muitas. Mesmo assim, quando acertam, é sensacional. Outra hora eu falo só dessa série aqui.
O que provavelmente não acontecerá porque não costumo cumprir o que prometo nesse site.
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Segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024.
Dawson's Creek
Essa postagem é só para deixar registrado para a posteridade que hoje eu terminei de ver Dawson's Creek.
Teve um pouco mais de drama do que eu gostaria, mas tudo bem. Ouvi dizer que faz bem chorar em filmes, em séries deve fazer bem também.
Fiquei pensando em um monte de coisas, mas sobretudo, onde é minha Capeside. Na verdade, sei bem onde é, minha dúvida é se já é hora de voltar para lá ou não.
Dawson's Creek é um seriado bem bacana, mas sobretudo um registro bastante aproximado da vida dos jovens daquela época. Em 1998 eu fiz 20 anos e não 15, como os personagens, mas mesmo assim, tudo parece bem mais próximo do que cercava minhas tão jovens primeiras duas décadas de vida do que hoje.
Dawson's é muito sobre nostalgia e, é claro, o tempo só aumentou esse efeito. É como ouvir o eco de um eco de um eco.
Mas é bonito, tem toda aquela coisa de família e amigos e o quanto isso é tão importante pra gente. E tem os amigos que se tornam família e dos familiares que se tornam amigos. É bonito.
Assistir os últimos episódios foi uma epopéia à parte, visto que a Amazon tinha retirado do ar, então acabei recorrendo desde a assistir com legenda em inglês através do Hola VPN na Amazon americana à uma muito frustrada tentativa de ver os episódios baixados no soulseek, com a legenda atrasando sem parar no vlc, o que tornava praticamente impossível minha singela contravenção.
No último capítulo, resolvi clicar no app da Amazon na tv, e surpresa. Lá estava ele, funcionando de novo. Não sei se o problema foi minha conta da Amazon Prime, se foi da Amazon Prime, enfim, mas acabei vendo o último capítulo com as confortáveis legendas em português que tanto prezo.
Meu companheiro estava fora, então pude chorar à vontade. Ele odiava o seriado e sempre fazia bullying comigo por eu estar assistindo.
Há algumas semanas, terminei The Nanny, foi sem dúvida menos dramático, mas sempre fico emocionada. Eu derramei umas lágrimas assistindo "2 Broke Girls" hoje, então calcule. Sim, eu sou uma alma sensível demais para esse mundo.
É isso pessoal, se quiserem arriscar começar uma série sem saber se ela vai continuar na Amazon (porque eles não avisam quando estão para tirar do ar, um crime), eu recomendo Dawson's Creek. Vale também pra conferir os looks dos personagens.
As roupinhas. Eu nunca esqueço das roupinhas!!!
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Domingo, 18 de fevereiro de 2024.
Já é 2024 e eu ainda não aterrisei
Olá, pessoal,
Francamente, nem sei ao certo por que comecei essa postagem. Esses dias comecei de novo a fazer essas aulas online de idiomas. Escolhi o françês e para tal, fico alternando entre três sites:
O Busuu, o Duolingo e o Memrise.
O Busuu é o que mais se parece com um curso clássico, desses presenciais, pela forma como vai dando o conteúdo. O Memrise é basicamente um treino de vocabulário e o Duolingo parece mais um joguinho no qual você aprende. Eu uso sempre a versão gratuita.
Fazia tempo que eu não estudava por esses sites, eu estava aprendendo russo da última vez, e, oh, meu Deus, já fazem 4 anos que isso aconteceu.
Minha vida mudou muito nos últimos 4 anos, dói um pouco pensar nisso, então nem vou me estender no assunto. Mas sigo tentando ir em frente.
Esse ano resolvi voltar para a faculdade, eu tentei ano passado e não consegui, mas agora acho que vai. Minha vida social anda precisando de um agito e vou fazer sem muitas pretensões de me formar, e tal. Só pra sair de casa e interagir com pessoas mesmo.
Tenho vontade de ligar para minhas colegas da aula de costura, mas fico enrolando, porque minhas dificuldades sociais estão meio em alta.
Eu fiz uma cirurgia esses dias e estou em casa, de repouso. Hoje deu a louca e saí mandando mensagem para vários amigos.
A real é que ando carente, mesmo.
Mas tudo bem, faz parte. Ano passado, eu fui umas vezes na casa de uma amiga que estava morando num bairro boêmio e saí com ela, vimos pessoas, conversamos, foi muito legal. Foi a última vez que fiz isso, me senti, sei lá, quase normal.
Agora eu instalei de novo o Skype, um programa que eu usava há vinte anos, mas que mudou muito, sobretudo o hábito das pessoas.
Paramos de usar o Skype. Ele fundiu com o MSN, mas deu tudo meio errado. Vejo que alguns amigos ainda entram, pois aparece a mensagem "usou o programa há poucos dias". Na época, nós não usávamos o termo "aplicativo".
Lembro que fiz um amigo da República Tcheca e conversávamos com certa freqüencia, ele estava aprendendo inglês e treinávamos juntos. Era legal saber de alguém do outro lado do mundo.
Mas depois, perdemos o contato. O ambiente virtual foi se mostrando tão hostil e eu acredito que todo mundo começou a desconfiar de todo mundo. Ficou chato demais.
As redes sociais vieram, e agora, até o Facebook parece nostálgico. Vejo que uns conhecidos ainda tentam fazer daquilo um ambiente amigável e fico contente por isso. Foram anos de guerras psicológicas travadas por ali. Mas não sabemos se o problema era aquele solo ou nossa disposição excessiva para o combate.
Sei lá... sei que o tempo não volta atrás e eu estou sempre às voltas com a temática do tempo por aqui. Não acredito na velocidade que ele está passando. Que os bebês que eu peguei no colo estão indo se casar. É muito estranho tudo isso.
Mas vamos lá, ainda tem muito pela frente, e que surpresas nós teremos? Espero que boas, é claro. Quero muito ficar bem, ficar feliz e que as pessoas que amo fiquem felizes também.
Imagino como deve ser para quem tem o dobro da minha idade, ver o mundo à sua volta. Chego a ficar tonta só de imaginar...
Desejo o melhor à quem estiver lendo. E agradeço a paciência de me ler!
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Terça-feira, 30 de janeiro de 2024.
Saúde
Querido diário (acho que isso está mais para um diário, né?),
Nos últimos tempos tenho levado uma vida saudável.
Quando digo nos últimos tempos, me refiro à desde ontem à noite.
Eu tenho tentado compreender meus processos mentais a fim de ter uma vida mais equilibrada, mas a única conclusão que cheguei é que eu devo pensar menos.
Veja bem, não estou falando de agir com impulsividade e ser inconsequente, apenas de desistir de entender os processos mentais.
Viver o presente é difícil, porém necessário. Às vezes precisamos de um lembrete de que a introspecção pode ser altamente tóxica. E que se ocupar das menores coisas, colocando seu corpitcho em movimento pode ser bastante saudável.
Nem me refiro à grandes mudanças radicais, tipo, a partir de amanhã começo a academia. Ontem varri a casa e mudei os móveis da sala de lugar, foi minha academia.
Voltei à pé da terapia, almocei pizza, mas de noite jantei sopa (por isso eu disse que minha vida saudável começou ontem à noite). Hoje tentei passar o dia sem glúten e sem lactose, mas já me rendi à lactose, pelo menos foi numa vitamina de banana com mel e aveia.
Passei a manhã tentando relembrar algumas dicas de behaviorismo que aprendi há uns dois anos e me ajudou muito.
Bom, vamos aos seriados, minha profissão oficial: ainda não terminei Dawson's Creek nem The Nanny, mas já estou na última temporada de ambas. Estou indo devagar para não acabar logo a diversão. Ou então eu enjoei, mesmo.
Comecei "Everybody Loves Ray", porque, na minha cabeça, everybody loves the nineties. Minha mania pelos anos 90 continua, a todo vapor. Honestamente, é a coisa mais divertida que tenho à mão. Já estou na segunda temporada do Ray, é claro que meus personagens favoritos são sempre os mais velhos.
Também andei assistindo A Grande Família, que é de 2001, mas vale um pouco como anos 90, pois o século XXI ainda não tinha se desenhado da forma como o conhecemos, ou seja: horrível.
Sério, as pessoas dizem que nostalgia faz mal, sou obrigada a concordar em parte, mas JEESUUS, alguém pega logo uma máquina do tempo e impede o Steve Jobs de lançar o I-phone!!!!
A internet em si não me irrita tanto, na verdade, ouço minhas musiquinhas e vejo minhas séries muito por causa dela, mas puxa vida, as coisas eram legais antes sim.
Acho que uma das resoluções de ano novo que preciso por em prática é abandonar de uma vez por todas o Instagram, ele é meio que símbolo de uma falência da minha existência como um ser capaz de ser feliz. É isso.
Um dia, talvez, abandonar o whatsapp e nunca mais fazer aquela pergunta: "Posso te ligar?"
Ora, pela madrugada, pega esse telefone e liga de uma vez!!!
O pior que pode acontecer é ninguém atender, oras.
O futuro é chato. Bom mesmo era ver vhs numa televisão de tubo.
Nós nunca deveríamos ter aceitado uma tevê sobre a qual um gato não pode dormir.
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Quinta-feira, 21 de dezembro de 2023.
Essa Magia Linda Chamada Férias
Meu povo, estou feliz! Estou de férias!!!
Meu curso de costura acabou, minha turma é top top top (mantivemos o grupo de zap para manter contato), fiz:
1 saia
1 vestido
1 calça
1 blusa
A pessoa que vos fala aqui está tão orgulhosa de si, kkkkkkkk, nem tô cabendo dentro de mim. E é óóóóóbvio que, para celebrar esse momento tão incrível, estou ouvindo EURODANCE DOS ANOS 90, porque a vida é linda demais e eu sou é uma baita sortuda.
Mas vamos para os detalhes que ninguém conta. Nesses dois meses de curso (três vezes por semana, quatro horas por dia), eu:
Comi mal pacas
Fiquei deprimida (eu já estava antes do curso, mas nas aulas eu me sentia feliz)
Fiquei com cansaço extremo (provavelmente por causa da má alimentação)
Minhas costas doeram como se eu fosse o Corcunda de Notredame
Economizei dinheiro como se eu fosse sobrevivente de uma guerra (porque eu estava - ainda estou - dura bagarai)
Tive piriri (isso foi só no último dia de aula)
Se eu faria tudo de novo? É claaaaro. Tentaria me alimentar melhor, dar um jeito nessa coluna (cirurgia de hérnia, aí vou eu), mas foi uma experiência marcante de tão legal.
Eu fiz amigos!!!!!!!!!!!!!!!!!! Gente, é tão legal fazer amigos, parece que a gente é criança de novo, no canteiro do parquinho, dividindo o baldinho e a pá. Eu mega dei sorte, porque minha turma só tinha gente fofa, pena que muitas saíram antes do final (dureza fazer curso em dezembro, super entendo) e tenho certeza que não consegui expressar para aquelas pessoas quanta diferença elas fizeram na minha pacata vida de dona de casa do século XXI.
A prof era ótima também, ganhei elogios, tirei nota máxima, então aí é que eu gostei mais ainda dela. :D
Também, olha só, comecei a fazer terapia (dinooovuuu), mas por enquanto só fui à uma sessão. Na qual experimentei uma estranha sensação de... alívio! >D
Enfim, estou mega esperançosa que 2024 seja um ano mais feliz e com mais novidades para eu postar aqui para vocês, meus cinco leitores. Quando estiver de dia, posto fotos das roupas que fiz.
Agora, o que eu preciso loucamente é descansar, comer bem, e tentar curtir um pouco as férias de fim de ano, de preferência na linda cidade de Niterói que eu amo tanto.
Beijos para todos, tenham um feliz Natal, um lindo ano novo e não desistam de procurar a felicidade, porque você merece toda a felicidade do mundo, não esqueça!!!
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Sexta-feira, 1 de dezembro de 2023.
Natal, ano-novo e solstício de verão.
Olá, people! Não tive tempo de escrever, começou o curso e o resto do tempo tive que dividir entre trabalho doméstico e meus seriados favoritos. Aliás, sem muitas novidades nessa área.
Hoje é dia de montar a árvore de Natal aqui em casa, cadê a disposição? Minha gata até está no agito, mas meu gato parece que acordou com tanta preguiça quanto eu.
Andei ouvindo uns rocks dos anos 90, mas parei, porque achei um pouco triste.
Assisti Harry e Sally, feitos um para o outro, um filme que eu via na sessão da tarde quando criança e que devia fazer mais de vinte anos que eu não via. É legal, mas achei estranho o quão pouco eu lembrava do filme, visto que vi muitas vezes, possivelmente. Dizem que o cérebro elimina informações para guardar novas, vejo que o meu anda ocupado encontrando distrações para meus gatos.
Como vocês podem notar, não tenho nada relevante para escrever aqui (nunca tive, na verdade), só escrevi hoje para não ficar muito tempo sem publicar nada. A turma do curso de costura é muito legal e não me senti tão peixe fora d'água quanto me senti das últimas vezes que tentei ir na (recém abandonada) faculdade.
Não sei o que o futuro reserva para mim em 2024, espero que seja mais alegre que 2023. Para todos, não apenas para mim. Depois eu faço um desenho no paint de natal para por aqui. Beijos, até mais, e, se eu não escrever novamente aqui, feliz natal e feliz ano novo para todos!!!
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Terça-feira, 31 de outubro de 2023.
Happy Halloween
Olá, meus cinco leitores!!!
Não tenho muitas novidades. Apenas que, na minha incessante busca por seriados adolescentes somada a tentativa de assistir no streaming tudo que eu não vi porque não tinha TV por assinatura, cheguei (finalmente) em Dawson's Creek (aka Riacho do Dawson). Meu, que série bafônica! >D Eu realmente não fazia idéia. Os roteiristas dos anos 90 deixaram saudades mesmo. Bons tempos!
Fora isso, tenho ouvido muita música dos anos 90, mais pop e dance, porque não sou de ferro e preciso de ânimo em doses altas no meu dia a dia. Tem funcionado.
Ah, sobre The Nanny, as roupas da Fran são incríveis, retiro o que eu disse sobre não recomendá-las. Quisera eu ter um guarda-roupa daquele.
Um dia, hei de rever os oito primeiros anos de Os Simpsons. Sonho distante ainda, mas não impossível. Eu vi um fenômeno, meus caros. Eu lembro do dia (em 1991) em que Simpsons estreou na TV brasileira. A gente mal podia crer no que estava assistindo.
Como vocês podem ver, parte da minha vida se passa em frente à televisão mesmo. Sempre foi assim. Me lembro, quando bem pequena, de acordar antes de todo mundo e ligar a TV. Os canais estavam fora do ar, não tinha programação na madrugada e a TV ficava com umas listras coloridas. Alguns canais colocavam música e eu ficava vendo aquelas listras e ouvindo as músicas. É muito amor pela televisão. >D
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Quarta-feira, 25 de outubro de 2023.
Reflexões de uma Quarta-feira de Manhã
Hoje é o segundo dia de aula do curso que estou fazendo e daqui a algumas horas estarei socializando. Foi bacana o primeiro dia ver que outras pessoas estão buscando uma saída também, algo novo ou se aprofundando em algo que já tinham começado.
É dia de respirar fundo e seguir adiante, deixar o pânico ir embora e se apegar a esperança, a solidariedade, aos dias melhores que virão.
Tempo de pensar em novos hábitos que se fazem urgentes, como o de ir dormir às 20h para acordar às 5, hora que meu gato me acorda miando todo dia.
Não me entenda mal, eu amo meu filho, ele e a irmãzinha só me dão alegrias. Mas o cansaço de nunca dormir direito é algo bem complicado de se lidar. Pior é que ele faz uma sessão miação às onze da noite também, então eu não vou conseguir dormir as tais oito horas seguidas. Mas tudo bem. Hoje de manhã, ele se deitou no meu pé, coisa que ele não fazia há tempo, e eu fiquei toda feliz. Minha gatinha, a caçula, tem menos problemas comportamentais. Mas vomita, tosse, tem outras coisas.
Outro dia, vi uma peça em que uma mulher dizia que ser mãe é ter culpa. Pensei "puxa, ela nunca teve animais de estimação, né?", pois criar bichinhos nos dá muita culpa também. Sempre penso que é por minha culpa, por estar fazendo algo de errado, que meus gatos têm os problemas que têm.
Mas eu sei que não é minha culpa.
Peço desculpas aos meus leitores por não estar no maior dos ânimos hoje. Por isso, vou deixar vocês com uma imagem de um belo urso e uma frase do filme "Jerry Maguire", que assisti esses dias.
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Terça-feira, 17 de outubro de 2023.
When In Rome - The Promise
Acabei de escutar essa música umas dez vezes seguidas. Espero que você faça o mesmo. :D
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Terça-feira, 17 de outubro de 2023.
Ya Kid K em Move This
Essa é minha música favorita do Technotronic e hoje eu vi esse vídeo duas vezes seguidas (eu ia ver mais uma vez, mas resolvi escrever aqui).
Vamos por partes. Ya Kid K é uma cantora nascida no Congo, que foi para a Bélgica aos 11 anos, aos 17 gravou o hit Pump The Jam com o grupo belga Technotronic, foi dublada por uma dançarina no vídeo-clipe (ela não sabia que isso ia rolar), mas depois ela aparece em outros vídeos do grupo. O nome verdadeiro dela é Manoela Barbara Kamosi e ela também tem uma carreira solo.
Mas eu quero falar desse vídeo, ainda que rapidamente, e o que me chamou a atenção nele. Bom, o estilo da Ya Kid K é tudo de bom. Oversized, street, sei lá como chama, mas eu adoro. E tem as outras figuras do clip, que também me chamaram a atenção. Modelos e dançarinos se revezam na tela, todos dançando, rebolando, ou apenas fazendo carão. É muito interessante, o resultado final é algo bem divertido de se ver.
Enfim, é isso, às novas gerações eu apenas digo: vale a pena conhecer essa cantora e ver os vídeos dessa época. :)
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Sábado, 14 de outubro de 2023.
O Fantástico Mundo dos Aplicativos Nova-Era e a Eurodance
Hoje resolvi que era um bom dia para mudar minha vida.
Eu daria uma chance a mim mesma, ia fazer a diferença.
Ia deixar o ceticismo de lado e abraçar um aplicativo de produtividade e positividade em relação a vida.
Ele me daria desafios, exercícios para fazer. Ele estaria firmemente baseado em fatos científicos e Terapia Cognitivo Comportamental. Instalei o app.
Uma mensagem minha, do meu eu-futuro, me dizia que tudo tinha realmente melhorado desde aquele primeiro passo. Coloquei minhas metas, listei minhas dificuldades. Estava tudo dando certo, eu já estava sentindo a diferença. Até que o aplicativo solicitou o número do meu cartão de crédito. Sim, não existe almoço grátis. O valor era alto, pros padrões do que posso pagar por algo não tangível. Então, desinstalei o bendito app.
Não foi dessa vez, né? KKKKKKKKKKKKK. Dei uma olhada nos outros aplicativos-nova-era semelhantes, e era até engraçado. Alguns prometiam um menor uso do celular. Agora me diga, como um aplicativo vai fazer você usar menos celular, uma vez que ele está instalado no seu celular? Alguns prometiam mais árvores no planeta para cada período sem celular que você usasse. Ok, mais árvores. Eu sei que alguns deles te avisam que você já está usando a rede social por mais de uma hora, mas eu imagino que o usuário ignora esses avisos solenemente. Outros prometem foco, suspendem as notificações de outros aplicativos, o que se pode fazer simplesmente mudando as configurações do próprio celular. Enfim, o melhor jeito para você focar em seja lá o que for ainda é o bom e velho botão de desligar, vem na lateral do telefone. Ah, sim, as árvores agradecem. :D
Então, tive que voltar para o meu antigo antidepressivo que nunca falha: A EURODANCE DOS ANOS 90. Para quem se interessou, aí vai uma playlist top top top que vai fazer você chacoalhar o esqueleto como se esses trinta anos nunca tivessem passado. Mais uma vez, as árvores agradecem. :D
PS: nem todos os músicos de Eurodance são europeus, alguns são americanos e tem até brasileiros nessa lista.
Another Night - Real McCoy More and More - Captain Hollywood Project Mr. Vain - Culture Beat Think About the Way - Ice MC The Rhythm of the Night - Corona Run To Me - Double You It's My Life - Dr. Alban What Is Love - Haddaway Dreams (will come alive) - 2 Brothers on the 4th Floor The Summer Is Magic - Playahitty Cinema - Ice MC Rhythm Is A Dancer - SNAP! Looking At My Girl - Double You Don't Cry Tonight (remix '91) - Savage Move This - Technotronic Follow You (Crazy For You) - Sect Mr. Loverman - Shabba Ranks Baby Baby - Corona Gonna Make You Sweat (Everybody Dance Now) - C&C Music Factory Get Ready For This - 2UNLIMITED Because The Night - Co.Ro. Feat. Taleesa
... e etc (tem muito mais, só que agora estou cansada, depois incluo outros hits).
Enquanto isso, que tal ler o artigo da wikipedia sobre a Eurodance? Lembrando que, voltando pelos caminhos inesperados dos teclados dos anos 80 você também encontrará pérolas maravilhosas (já ouviu Moskwa TV?), mas aí já é material para uma outra postagem.
Ah, e a música "I'm Too Sexy", do Right Said Fred, merece um site inteiro só pra ela.
Capa do single clássico do Ice MC, "Cinema".
Mr. Loverman, SHABBA...
Corona! "This is the rhythm of the night, oh night, oh yeah..."
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Quinta-feira, 12 de outubro de 2023.
Aniversário de 1 ano do site!!!
Há um ano, comecei a escrever aqui, meio site, meio blog, totalmente sem propósito, mas é disso que eu gosto mesmo: coisas sem propósito.
Já contamos com 5 leitores!!! Uau, né? Nunca imaginei que tanta gente estaria lendo meu site. :)
Hoje assisti um pouco de "Garotas Malvadas" com minha sobrinha, porque ela também adora ver os looks dos anos 2000. Como uma boa tia, fiquei interrompendo e perguntando o que estava acontecendo.
Ok, um ano e as mudanças foram:
Ainda gosto de gatos (bom, isso não é exatamente uma mudança).
Vou fazer um novo curso de costura!!! Yeaaaahhhh
O seriado adolescente que estou assistindo é "O verão que mudou minha vida". É legalzinho, ainda não sei por que eu gosto tanto de seriados adolescentes. Mas poderia ter mais humor.
Eu agora tenho um problema bizonho na coluna (ok, essa novidade eu poderia ter deixado de fora).
Meu cabelo cresceu! (há um ano eu passei máquina 3, não recomendo)
Mergulhei numa piscina hoje (a última vez tinha sido em 2020).
Enfim, é isso. Agora tenho que dar o remédio da gata, boa noite e aproveitem o fim do dia das crianças. Ainda dá tempo de fazer alguma criancice hoje! :D
Você já leu Alice no País das Maravilhas?
Se ainda não leu, o que está esperando?
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Sábado, 7 de outubro de 2023.
De repente 45
Ontem vi o filme "De Repente 30", com Jennifer Garner e Mark Ruffalo. Eu assisti esse filme pela primeira vez em 2007, mas ele é de 2004. Na época achei meio bobinho, mas hoje eu adoro filmes bobinhos muito mais do que na época. Eu tinha então quase 30. Revendo o filme, cheguei à conclusão de que eu parei em 2004 mesmo, em termos do que eu gosto de vestir. Como eram bonitas as roupas então!!! Ah, que saudades dos meus 25 anos...
Procure imagens com as palavras-chave "13 goin on 30 outfits" e você vai entender o que estou falando. Inclusive as blogueiras de moda já andaram fazendo compilações dos modelitos do filme por aí. Eu encontrei uma delas, que, pelo pavor que tem de calças de cintura baixa, deve estar na faixa dos 30. Eu, que sei que essas calças vão voltar (porque sim, tudo volta, quer você queira ou não, moda é assim), estou morrendo de rir dessas jovens de 30 anos apavoradas com a volta das minhas calças favoritas.
Creio que o motivo pelo qual eu amo tanto essas calças, são porque eu não podia tê-las, meados dos anos 90, quando elas lentamente voltaram para as lojas. As calças de cintura alta me lembram as calças que eu não queria usar, mas era o que eu podia pagar. Pra mim, foi um paraíso quando todas as calças desceram o cós, e essa moda ficou um bom tempo acessível, ali pelos anos 2000.
Chega a dar tristeza saber que não vou encontrar essas roupinhas por aí. Mas, ao mesmo tempo, eu penso em costurá-las, e então posso ter o que eu quiser, basta aprender a fazer. Hoje fui no shopping com uma amiga, olhamos muitas coisas, falei mal de tudo e não compramos nada. Um programa bem divertido. Minha amiga até que gosta das roupas de hoje em dia, mas eu odeio tudo. Ainda bem, pois não tenho dinheiro para comprar nada.
2004 foi o ano que fiz um curso de webdesign que me deu as parcas noções de HTML que uso para escrever aqui. E o título da postagem refere-se a minha idade hoje.
Pelo visto as saias amarelas eram tendência na época...
Cós-baixo e saia no joelho.
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Quinta-feira, 5 de outubro de 2023.
Vai chover!!!
Queridos três leitores,
É com muita falta de assunto que começo esse parágrafo. Fazer o quê? Ando viciada em The Nanny, um seriado da década de 90 cuja protagonista não veste coisas que eu recomendaria, mas é bem engraçado. Desde que acabei Young Sheldon, fiquei vagando pelo mundo sem fim de seriados de outrora a fim de encontrar um lugar para repousar minha atormentada cabeça. The Nanny me deu isso. Em breve devo acabar as seis temporadas e minha caça a um lugar para minha cabeça descansar remomeçará. Sim, há muito material para DIY em casa, mas quem disse que encontro disposição para bordados, pinturas, costurar ursos de pelúcia e outras tantas atividades que me imagino fazendo? Estou sem tempo para imaginação, e a resposta para isso é: televisão.
Fui arrebatada por crises de ansiedade que há tempos não me aconteciam (tipo, um mês) e não encontrei outra saída senão no bom e velho humor americano. Outra coisa que assisti esses dias foi Wonder Years, um seriado que posso definir como "a nostalgia da nostalgia". Kevin Arnold é um personagem que vive em 1968, numa série que estreou em 1988 e eu assistia às vezes, quando tinha uns doze anos (foi lançada no Brasil em 1990). Eu sempre fui louca por músicas e roupas dos anos 50 e 60, então, eu era uma saudosista de um tempo que eu não vivi e hoje tenho saudades de quando eu era criança e tinha saudades do tempo em que meus pais eram jovens e eu não tinha nascido. Complicado, né? Saudades da vida intra-uterina é para principiantes, meus caros.
Meus gatos dormem, alheios aos trovões no céu e aos mosquitos do meu apartamento. Já eu, não consigo ficar assim tão blasé. Ao menos não peguei "percevejos de cama" na semana de moda em Paris. Ser pobre pode sim, ter suas vantagens.
Eu poderia escrever mais por aqui, mas os mosquitos do Rio de Janeiro não me permitem. Au revoir.
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Quinta-feira, 28 de setembro de 2023.
Uma banda:
The LA's, é claro!!!
Durou menos de dez anos (1983 a 1992).
Lançou apenas um álbum.
De Liverpool.
Dificilmente você vai ouvir coisa melhor!!! :)
Timeless Melody
The melody always finds me
Whenever the thought reminds me
Breaking a chain inside my head
The melody chord unwinds me
The rhythm of life unties me
Brushing the sand of time away
If you look in your mind
Do you know what you will find
Open your mind...
Even the words they fail me
Oh look what it's doing to me
I never say what I want to say
It's only a word believe me
If only the world could see me
I promise I'd send the words away
If you look with your eyes
Do you know what you will find
Open your mind...
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Sexta-feira, 22 de setembro de 2023.
Brinquedos dos anos 60
Acabo de descobrir uma nova mania: brinquedos dos anos 60. Aí vão alguns prints de "A Feiticeira" e dos brinquedos de Tábata:
Pena que a girafa ficou de fora da foto!
Olha esse tigre, que bonzinho!
Um polvo flutuante!
Acho que vou fazer uma boneca dessas! Eu amei o cobertor no chão, rs.
E estou a um passo de transformar meu quarto no quarto da Tábata! :)
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Sexta-feira, 22 de setembro de 2023.
Reflexões de uma sexta-feira quente
Eu ia agora à tarde retornar alguns telefonemas, mas o calor me impediu. Estou com o ventilador no máximo, na minha cara, e, se eu falar no telefone, a pessoa vai ficar ouvindo o vento lá do outro lado e a conversa ficará difícil. Portanto, entre retornar ligações e me refrescar, fiquei com a segunda opção. Pelo mesmo motivo essa postagem será mais curta, pois, nesse calor, todo esforço será evitado.
Hoje, pela milionésima vez, desativei o Livro-rosto (traduza para inglês). Dessa vez, porque essa rede social anda me mandando coisas deprimentes para eu seguir. Ainda não consegui ver outro filme musical estilo "Melodia da Broadway de 1936". Se algum dos meus três leitores souber de algum com legenda, gratuito, me mande por mensagem no zap zap (aproveitem enquanto eu ainda uso, em breve, pretendo descartar essa maldição).
Aproveito para explicar porque não me reuni semana passada com duas leitoras minhas, íamos jantar. EU ESTAVA DURA. E não queria que vocês pagassem pra mim.
Bom, agora que vocês sabem porque, podemos marcar outra coisa.
Essa semana teve um ponto alto: assisti o primeiro filme do Star Trek Nova Geração. Gostei muito, e chorei quando Data reecontra Spot. Muito comovente. Vou fechar com uma foto dos dois. Ah! Já se pode alugar Barbie na Amazon Prime. Mas acho que valia mais a pena ver no cinema, pois a tela grande é boa pra ver os cenários. Em compensação, em casa, você tem o fabuloso recurso do "pause".
Data e Spot ♥ ♥ ♥
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Terça-feira, 19 de setembro de 2023.
Agora Usamos Títulos
Hoje meu site passou por uma breve e quase imperceptível reformulação. Por medo da super-exposição à sequestradores, stalkers e pessoas malvadas em geral, retirei as fotos mais pessoais. Por medo de arrumar encrenca por conta de direitos autorais, excluí as não tão pessoais. Mas não todas. Reparem que sigo desafiando as leis, pois mantive algumas fotos que podem me dar problemas com a autoria. Mas é que são tão lindas... Acho que valem o risco.
Realmente, não sei como andam essas questões de direitos autorais nos dias de hoje. Em redes sociais, parece que tudo subiu numa névoa de vale-qualquer-coisa, mas em websites, bom aí já é diferente.
Sei que meus três leitores não iam me denunciar, mas enfim. Um grilo falante fez o que um grilo falante faz: me deixou com medo.
Daí dormi mal, ontem à noite, com medo de ser sequestrada, stalkeada, assassinada ou presa por postar uma foto do meu seriado favorito.
Sim, eu sou desse jeito, não queria ser, mas sou. Facilmente impressionável. Mas pelo menos passarei o resto do dia mais tranquila.
Não fiquem tristes, sejam compreensivos. Em compensação postarei mais dos meus desenhos feitos no Paint, olha só que legal. E as postagens ganharam essa brilhante invenção da humanidade, os títulos. :D
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Domingo, 17 de setembro de 2023.
Gilmore Girls, Chapéus e Video-locadoras
Um sonho: ser uma roteirista premiada e usar os chapéus da Amy Sherman-Palladino. Só eu que amo essas cartolas? Eu adoro a série Gilmore Girls. Quando comecei a ver, já era uma série nostálgica e foi esse o motivo que me levou a assistir. Moro em outro país, vivo uma outra realidade. Mas me lembro daquelas roupas, daqueles celulares, adoro cheesburger com batata frita (meu sonho é lanchar no Luke's). Como eu adoraria viver numa cidadezinha tipo Stars Hollow. É justamente por não corresponder à realidade que me cerca que eu gosto tanto. Mesmo num país diferente, eu me lembro dessa sensação de esperança, que tudo vai dar certo, que você pode trabalhar como o Dean, escrever como Jess, montar uma banda como a Lane, recusar uma franquia como o Luke, trabalhar em tudo que aparecer, como o Kirk. Sua vizinha tem um gato e, quando ele morre, é feito um funeral. A professora de dança, Miss Patty, a amiga neurótica, Paris, o amigo mal-humorado, Michael, e, meu deus, toda aquela comida chinesa pra ver um filme alugado na locadora. E mais inúmeros personagens cativantes, únicos, que eu adoro rever, quando meu coraçãozinho precisa de alento. Me lembra uma época minha, em que, mesmo quando as coisas não iam bem, estava tudo bem. E as roupas que minha linda mãe comprava pra mim. Ai, que saudades. Esse post era pra falar de chapéus, mas mudou totalmente de rumo.
Meu reino por uma locadora de vídeo.
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Domingo, 17 de setembro de 2023.
A Filha de Netuno, 1949
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Ontem assisti "A Filha de Netuno", de 1949. Estou ficando viciada nesses filmes que nos transportam para outra realidade. Não há grandes vilões, tem romance, comédia, dança, música, final feliz, malabarismos e etc. Cenários estonteantes, figurinos lindos, atores incríveis. Não dá para não amar. E como tudo parece tão moderno se comparado aos dias de hoje!
Nossos avós estavam a anos luz à nossa frente...
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Sábado, 9 de setembro de 2023.
Charada, 1963
·
Sabe aquele filme que faz você pensar "não se fazem mais filmes com antigamente?"
Esse é um deles. Tem Audrey Hepburn, Cary Grant, suspense, comédia, Paris, créditos iniciais com animação abstrata super cool e figurinos Givenchy. Pare tudo e vá assistir, s’il vous plaît. De graça, legendado, na
Televisão Plutão.
Morrendo com os figurinos. Mas o filme é realmente divertidíssimo e mega bem bolado. Assistam pra gente conversar depois!!! :D
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Sexta-feira, 8 de setembro de 2023.
Divagações
Olá, meus três leitores. É um prazer escrever para vocês!
Hoje eu estava pensando em como é chato quando alguém que a gente gosta fica chateado com a gente por algo que nem aconteceu. É uma sensação chata de injustiça, né? Mas enfim, deixa pra lá.
Outra coisa que pensei foi no "flashback dos infernos". É quando você se lembra de alguma coisa que você nem lembrava que tinha sido tão ruim e um gosto amargo desce pela garganta como se tivesse acabado de acontecer. Às vezes eu até queria ter uma memória pior, juro. Mentira, não queria não. O bom e velho "se ocupar para não lembrar" continua valendo. Mas minha louça permanece suja. Amanhã eu lavo.
Daí lembro que algumas pessoas de quem eu gosto muito estão passando por uma barra pesadíssima. Daí me sinto até meio fútil remoendo bobagens, enquanto alguém que eu gosto está sofrendo. Pior é que eu nem sei como ajudar. Ou se eu teria como ajudar. Fico na torcida para que a pessoa melhore. Ainda não sabemos se torcer para algo realmente tem algum efeito, mas seguimos torcendo.
Ontem vaguei pelas ruas de Santa Teresa, tentando, na verdade, encontrar a saída daquele labirinto de casas fofinhas. Com ajuda de um mapa no telefone, consegui descer da montanha sã e salva. Mas como me fez falta um mapa de papel. Se meu celular fosse roubado ou acabasse a bateria, provavelmente eu estaria vagando por aqueles paralelepípedos até agora. Felizmente não estou.
Encontrei abrigo numa casa que já me acolheu muitas vezes nos últimos 26 anos. Foi reconfortante.
As pessoas brigam por disputas amorosas, é o fim. Ter amigos é bem mais legal. Nós deveríamos brigar por amigos. Risos, não, não devíamos não. Já tem muita briga e desentendimento no mundo. Mas comunicação é algo bem difícil, impressionante como às vezes nos arrependemos do que falamos ou do que não falamos ou do que escrevemos no nosso site. Rs.
Bem, obrigada pelo tempo de vocês. Vou postar mais desenhos feitos no paint brush por mim. A chamada "arte digital" está ficando muito sofisticada, vamos mudar isso. :D
Um adendo: Young Sheldon ainda nem acabou e já estou com saudades do meu amiguinho.
Adendo 2: Faça amigos velhinhos!!!
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Terça-feira, 5 de setembro de 2023.
Ragnarok e etc
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Terminei de assistir a série "Ragnarok". É claro que eu não entendi nada. E as matérias dos sites que "explicam" o final também não ajudaram. Bom, mas agora eu quero aprender a tocar "I want to know what love is" no violão. Me aguardem. ♪♫ ;D
Fiquei refletindo sobre as épicas batalhas travadas na minha própria cabeça. E, do meu desejo de jogar algumas coisas do passado fora. Fiquei feliz em constatar que consegui superar algumas coisas bem ruins seguindo meu hippie coração. Eu não quero mais pensar nas coisas ruins que passaram. Se eu viver até os 105 anos, então ainda tenho 60 para construir meu império da moda, hua, hua, hua (imagine como uma risada de cientista louco em filme de terror) e é nisso que eu quero pensar. Eu quero criar um futuro bem legal pra mim e pra quem cruzar meu caminho.
Uma amiga minha (e também minha única leitora) me disse uma vez que tinha saudade da pessoa que alguns amigos dela tinham sido um dia, mas não são mais. Ou algo assim, pelo menos foi o que eu acho que entendi. Eu tenho isso também. Pensando nisso, resolvi seguir adiante e deixar os amigos que mudaram (pra pior, risos) descansar no paraíso dos amigos mudados. Mudar é natural, talvez a única constante seja mesmo a mudança. Se você tem um amiguinho que ficou esnobe e parou de falar contigo porque agora pertence a uma classe que ele acha que é superior, considere-se um sortudo por perceber e vá atrás de quem gosta de você, se diverte do seu lado e não fica jogando na sua cara seus vacilos de quando você era um adolescente imaturo e perturbado. Talvez você tenha crescido e seu amigo tenha ficado chato. Mas tem outros que vão adorar sua companhia e entender suas idiossincrasias. Que vão ver que você teve suas batalhas internas e te admira. Fique na companhia desses e deixe os chatos pra lá! :)
No hay banda, digo, no hay como comentar aqui.
Sábado, 02 de setembro de 2023.
Marquee, Tabelas e HTML
Está cada vez mais difícil organizar isso aqui. Não sou especialista em HTML, e essa ideia de fazer uma tabela, e depois outra tabela, enfim, que complicação.
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Sexta-feira, 01 de setembro de 2023.
Arrasando Nas Montagens
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Ganhei um novo computador e já estou produzindo arte de alta qualidade:
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Sexta-feira, 03 de Fevereiro de 2023.
Atualizando o Site
Só hoje consegui dar uma atualizada no meu site, visto que sou uma pessoa muito ocupada com meus afazeres domésticos e com os seriados adolescentes que gosto de assistir.
Estive com minha sobrinha que nasceu em 2007 e ela me disse que adora a moda "dos anos 2000". Ela mesma, a moda da virada do século, a que eu gosto também e que, lentamente, está voltando para as prateleiras.
Mas não no Brasil, ainda. As lojas que posso comprar (AKA lojas baratas) ainda estão repletas de roupas que eu odeio profundamente.
Andei conversando com uma amiga da minha idade e um amigo uns dez anos mais novo que a gente não consegue achar nada que gosta nas lojas. Comentei com uma amiga que, para achar uma saia de cintura baixa na altura do joelho, só indo à Nova Iorque e numa loja cara. Moda tem isso, né? Chega a ser irritante.
Então, cada vez que vou passear no shopping, volto com vontade de costurar as coisas que eu gosto. Porque não tenho dinheiro para fazer compras em lojas caras de Nova Iorque. Na verdade, nem passaporte eu tenho.
Mudando de assunto, meu reino por um Paintbrush. Meu companheiro trocou o Windows por um Linux, pois meu laptop ano 2013 estava muito lento. Deu uma melhorada, mas eu sofro para editar fotos no Drawing, programa relativo ao Paint do Linux. Eu não consigo usar nenhum sistema operacional que não tenha sido criado pela marca do Bill "Portões". Foi ali que aprendi a mexer em computador e um dos meus sistemas operacionais favoritos é o Windows XP. Eu não sou boa com mudanças. Linux é uma ideia bacana, mas me faz sofrer. O da maçã, então, eu nem comento. Afffffffffffffff.
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Quarta-feira, 12 de Outubro de 2022.
Agora Usamos Cardigans
☼
É um lindo dia para começar um novo website.
Na verdade, eu já tinha começado antes, mas estava meio sem função e sem sentido.
Então resolvi reformular para falar sobre meu assunto favorito: moda.
Não, não falaremos de alta-costura. Isso é absolutamente algo fora da minha realidade.
Eu não conheço ninguém que vá a uma cerimônia do Oscar, ou algo parecido. O negócio aqui é moda do dia a dia.
Vou partilhar livremente algumas opiniões e, como o site não possui seção de comentários, jamais saberei a opinião de vocês.
Se eu quisesse algo do tipo, faria uma página numa dessas redes sociais que foram criadas para arranjar uma paquera, mas acabaram destruindo democracias mundo afora.
Xô, sarampo.
Aqui você não comenta, mas olha só que legal, você também não lê comentários, o que garante sua saúde mental.
E, se você detestar o que escrevo, é só nunca mais entrar.
Eu não invadirei seus "feeds" com minhas ideias muito particulares sobre o que eu acho bonito e o que eu acho feioso (em roupas, é claro).
Enfim querendo entrar, a casa é sua, se comporte e seja feliz.
Um beijo.
Obs: O título "agora usamos cardigans" eu tirei de um artigo num site de moda, que dizia o que seria tendência em 2022.
O artigo estava escrito num formato pergunta e resposta, e, à pergunta "Usaremos moletons em 2022?" tinha a resposta "Agora usamos cardigans."
Não sei porque, mas achei muito engraçado e tive vontade de responder a qualquer pergunta com essa frase:
- O que tem de almoço?
- Agora usamos cardigans.
- Que horas são?
- Agora usamos cardigans.
- Para onde vai esse ônibus?
- Agora usamos cardigans.